A edição especial da Revista Innovare News “Castanheira: Fragmentos de uma história”, editada em outubro de 2021, dedicou duas páginas (06 e 07) a realidades próximas a região onde o município se estabeleceria, a partir da histórica árvore da entrada de onde seria o seu perímetro urbano e que lhe daria o nome.
Na editoria “Pitacos” estiveram em destaque os índios, a cidade de Humboldt (idealizada na década de 70 para ser uma referência científica, projeto que não deu certo ), Aripuanã, que era a referência mais distante ao noroeste, e Fontanillas, até hoje distrito de Juína.
O texto sobre Fontanillas destaca que “era a referencia mais remota de presença humana na amazonia mato-grossense, depois da presença dos índios e de Aripuanã”.
O distrito foi criado oficialmente em 29 de junho de 1976, através da lei nº 3.764, três anos antes de Juína também ser efetivado como distrito, ambos de Aripuanã.
Se Aripuanã chamava a atenção por suas belas cachoeiras, Fontanillas era referenciada pelas belezas dos desenhos feitos pelo Rio Juruena.
Seu nome homenageia o ex deputado, senador, governador e até presidente da república interino José Manuel Fontanillas Fragelli, nascido em Corumbá, que esteve a frente do Estado de Mato Grosso de 1970 e 1974.
O fundador de Fontanillas foi Sebastião Otoni de Carvalho, na época prefeito de Aripuanã. Durante muito tempo foi referência de chegada, via navegação, pois a AR1, rodovia que impulsionou a região, a partir de Vilhena, ainda não tinha chegado onde seria Juína e Castanheira. Muitos pioneiros de Castanheira pisaram lá, tendo que pegar um picadão para chegar ao destino onde seria o município.