“Vereador não faz nada!”. De vez em quando se ouve essa expressão nas rodas de conversas do dia a dia. Parte, contudo, se deve ao desconhecimento da função de um vereador. E se isto é verdade, em tempos que a população começa a refletir o futuro do executivo e legislativo, alguém precisa sair em defesa do legislativo castanheirense.
Ouvindo a população, o Castanheira News dificilmente encontrou alguma crítica a atual gestão. Como se diz de um bom artista após uma apresentação de gala, por aqui fala-se quase em coro, “muito bom”, em cada rua, bairro, quando avalia-se o hoje da pequena cidade, com pouco mais de 8 mil habitantes, no noroeste de Mato Grosso.
“Poucos se lembram que essa realidade se deve, em parte, ao trabalho do legislativo”, destaca um dos poucos que foram ouvidos a fazer uma leitura coerente da realidade. Com discordâncias pontuais (e muito poucas!), a atual composição da chamada Casa de Leis, nos altos da Av. Mato Grosso, esteve ao lado da prefeita da cidade, Mabel de Fátima Melanezi Almici, firmando a harmonia entre os dois poderes como uma das marcas de gestão.
Se existir justiça na avaliação das responsabilidades de um vereador, como supervisionar o trabalho do executivo, criar leis, indicar soluções, a conclusão é que nunca um grupo de vereadores trabalhou tanto – no que é função de um vereador – como nos últimos 8 anos. “Nunca ficamos sem ter algo pra avaliar, discutir e decidir”, destaca um dos edis.
Em síntese, os avanços conseguidos no município, testemunhado por quem o conhece e confronta o clássico “antes” e “depois” ao avaliar os dias atuais, não aconteceu sem muito esforço e trabalho. A quota dos vereadores precisa ser considerada. Qualquer outra conversa é um desserviço.