Depois da luta “pelo legislativo”, outra, intensa, parece estar em curso “no legislativo” de Castanheira pela composição da mesa em 2025, no que diz respeito a participação dos vereadores reeleitos no processo, segundo conversas correntes na cidade e do conhecimento público.
De acordo com algumas fontes, um acordo informal entre partes teria sido quebrado nos últimos dias, pois um dos envolvidos no processo teria sido cooptado por uma importante liderança partidária, com a promessa de fazer dele o novo presidente da Casa, até por mais de um ano, se assim desejar.
Em meio as conversas de bastidores, alguém lembrou que essa quebra de palavra nos remete a outra, quando Marli Dias foi alçada a função de presidente da Câmara. A expectativa, na época, era de que Merciane, também Dias, fosse a indicada. A diferença, contudo, foi a articulação, que naquele caso transcendeu os limites da Câmara, pois os cooptados foram alguns cidadãos, num movimento raro, que encheu a Casa, com o objetivo de fazer pressão. Até pastor evangélico agiu nos bastidores contra o nome de Merciane.
Por uma dessas coisas do destino, dependendo dos próximos movimentos neste tabuleiro, a execrada vereadora, por seu viés de esquerda, com força por ser o terceiro nome mais lembrado nas ultimas eleições, tendo inclusive a maior votação da cidade, pode ser decisiva na escolha da nova Mesa, especialmente a cobiçada presidência.
Como em cidade pequena as conversas correm rápido e quase sempre com os pontos e vírgulas aumentados, outra conversa de bastidor, que corre de boca em boca, é que um estreante nos quadros da política local estaria cogitando sugerir que todos os funcionários públicos contratados na futura gestão do prefeito Juninho que tenham ligação com o PT sejam “mandados embora”.
Claro que deve ser uma fofoca maldosa, afinal, alguns dos eventuais dispensados fazem parte de um projeto exitoso de 12 anos, que mudou e continua mudando a história da cidade. Mas, como já encheram o recinto do legislativo por uma demanda parecida, vá que tentem encher a praça, com som e alaridos, por essa demanda.
Por essas e outras, não fosse a capacidade de articulação e bom senso do prefeito Jakson de Oliveira Rios Junior, a leitura que poderia ser feita nos faz lembrar Milton Nascimento, que cantou, num de seus clássicos, que “nada será como antes”.