Hoje é dia dos preços baratos da carne no Comercial Santos, o endereço mais procurado toda quarta pelos que gostam deste ingrediente, que fica na Avç Gilio Rezieri, 631, no centro de Castanheira. E um dos cortes que o cliente poderá encontrar é a chuleta. Dependendo do gosto, pode levar uma peça bovina ou suína (existe também a opção ovina).
Uma das muitas donas Marias da cidade, que encontramos na quarta anterior, diz que ama a chuleta. “É uma carne macia e saborosa”, destacou, enquanto caminhada na direção do setor de carne do Santos.
Para quem não sabe, a chuleta é a bisteca, nome mais apreciado entre os brasileiros. Também é conhecida como carré. Independente do nome, trata-se do bife de contrafilé com osso, carne nobre que fica localizada na parte superior do animal. Cada um deles – estamos falando dos rebanhos bovinos, suínos ou ovinos – possui dois contrafilés.
Para ser possível a elaboração das bistecas, é preciso que, durante o abate do animal, os contrafilés fiquem aderidos às vértebras, as quais deverão ser partidas no sentido longitudinal, dando origem a duas peças que posteriormente serão cortadas no sentido transversal. O corte deve ser feito com serra preferencialmente com a carne resfriada ou congelada, para dar mais firmeza.
O cozimento pode ser em frigideira, na grelha sobre brasa, na chapa de assar bifes ou na chapa do fogão a lenha.
O cozimento pode ser em frigideira, na grelha sobre brasa, na chapa de assar bifes ou na chapa do fogão a lenha.
Não se sabe a origem, sendo frequente sua elaboração e consumo no sul do Brasil, assada na chapa em restaurantes as margens de rodovias.
Talvez a origem do nome seja de costela em português, costilla em espanhol, ou cotoletta em italiano. Nos Estados Unidos, é "rib eye", literalmente "olho da costela". É bastante comum encontrar no sudeste também (SP, RJ e MG principalmente). Muito consumida por caminhoneiros, servida acompanhada de polenta.
