A canção “o tempo não espera ninguém” pode muito bem ser lembrada neste domingo, 29, em Castanheira, a propósito da morte de Marcelo Martendal Lizvesku, de 25 anos, que faleceu na noite do sábado, 28, em Juína, depois de perder o controle da moto que pilotava, num quebra molas da Av. JK, nas imediações da empresa Orlando Tratores.
O tempo tão curto, porém, é o que certamente doi no coração de pessoas próximas, como a mãe, Cleuza; o pai, Valdeci; o tio, Vilson; a tia Sidneia, do seio de uma família muito conhecida no município. Morando ultimamente em Juína, Marcelo tinha o hábito diário de ir a casa da mãe, também residente por lá, logo no começo da manhã, para experimentar seu cafezinho.
Ele deixa em sua curta história, referências que definem um castanheirense raiz. Nasceu das mãos do Dr, Jorge Arcos, médico e ex prefeito da cidade, estudou na Escola Maria Quitéria, trabalhou durante um tempo nas lidas do campo, especialmente tirando leite, e entre os lazeres prediletos, curtiu muitos banhos de rio.
Entre as lembranças que marcam as conversas do dia, na Casa da Saudade, onde amigos e familiares dele se despedem no sentido físico, pois as memórias, fica, uma prática antiga e que lembra a família trandicional: o “dar a benção”. Impactado, o tio Vilson, destaca que isto acontecia onde ele encontrava os tios. Gostava, também, de pescar e criar galinhas.
De uma família de cinco irmãos, oriunda das primeiras levas de paranaenses que chegaram a Castanheira – no caso deles a referência é Três Barras – teve o cotidiano marcado pelo trabalho. Na noite do sábado, no momento do acidente, saíra para comprar leite para seu irmãozinho. Ainda iria trabalhar, não fosse o evento fatídico.
Ao Castanheira News amigos revelam que tinha paixão, em termos futebolísticos, pelo Palmeiras. Tudo começou ainda pequeno, quando uma camiseta do alviverde lhe foi repassada, depois de usada por uma irmã. O sepultamento deve ocorrer por volta das 17 horas, no Cemitério Bom Jesus.
