Um grupo de 50 alunos dos ensinos fundamental e médio da Escola Estadual do Campo Paulo Freire, das salas anexas que funcionam na Escola Municipal Jorge Amado, do Novo Horizonte, orientados pela professora Jéssica Padilha Lopes Andrei, está participando desde o último mês de julho de uma experiência inédita no município de Castanheira.
Trata-se da produção de biofertilizante aeróbico, sob a perspectiva de uma alternativa para a agricultura sustentável, com utilização destinada a horta da própria escola, extensiva a outras instituições do município.
De acordo com o projeto, a adubação é uma das operações mais custosas para a agricultura e responsável por boa parte do custo da produção da hortaliça. Daí a importância de uma opção como o biofertilizante, proveniente do processo de decomposição das matérias orgânicas, animal e vegetal.
Além de fornecer os nutrientes essenciais para as plantas e auxiliar no controle de doenças e de insetos, o processo implica em baixo custo e pode ser desenvolvido dentro da propriedade rural.
A diretora da instituição, professora Sandra Alves de Oliveira, feliz com a iniciativa, lembra que o uso do biofertilizante segue escala crescente no campo, estando cada vez mais em uso.
Cita como outro benefício o fato de ser menos agressivo e possibilitar o desenvolvimento de uma agricultura menos dependente de produtos industrializados.
Outro Projeto
Sandra destaca que a iniciativa integra o núcleo de trabalhos de 41 Escolas de Mato Grosso, escolhidos pela Secretaria de Estado de Educação na área ambiental.
Além deste, as escolas Paulo Freire e Mário de Andrade (3º Assentamento) integram um núcleo de 151 instituições de ensino do Estado inseridas no projeto Horta na Escola.