Uma é de Mato Grosso do Sul. Outra de Mato Grosso. Ambas foram destaque nas recentes eleições, com projeção nacional.
Duas mulheres, de dois Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, foram destaque por ocasião do turno das eleições nas eleições, no último domingo, 29 de novembro.
Suéllen Rosim, do Patriotas, é de Dourados, Mato Grosso do Sul, e foi a primeira mulher eleita prefeita numa das cidades mais importantes do interior de São Paulo. Jornalista, 32 anos, venceu não apenas as eleições em Bauru, mas o preconceito comum dos dias atuais, notabilizado nas redes sociais. Alvo de ameaças até de morte, notadamente por ser mulher e de raízes negra, seguiu em frente.
Quando pequena, aluna da Escola Estadual Antônia da Silveira Capilé, no Bairro Água Boa, o mais populoso de Dourados, Suéllen foi em busca de seus sonhos: estudou, batalhou num mundo onde ser mulher ainda impõe desafios maiores para quem deseja vencer, mas venceu. A jovem levou a eleição no interior paulista, neste domingo (29), no segundo turno, vencendo o democrata Dr. Raul, que obteve 44,2% dos votos válidos (70.558), enquanto Suéllen obteve 55,98% dos votos válidos (89.725).
Marina Candia, empresária, dona da Tugone, é de Cuiabá, Mato Grosso, não foi eleita prefeita, como Suéllen, mas ganhou projeção nas redes sociais de Mato Grosso por ser noiva de João Henrique Caldas, o JHC, do PSB, prefeito eleito de Maceió, no Alagoas.
Após o pleito, publicou vídeos de comemoração e no último dia 4 de novembro postou foto ao lado do noivo, usada durante a campanha. No domingo, 29, JHC divulgou fotos e vídeos chegando para votar junto à noiva. Eles devem se casar em 2021, o que fará de Marina a primeira dama da capital alagoana. A imprensa cuiabana já a designa assim desde que o resultado das urnas foi conhecido.
